FEMININO VERSUS MASCULINO: LINGUAGEM NEUTRA
Para muitas pessoas esse é o debate do feminino. E isso se deve um preconceito enraizado sustentada simplesmente pelo corpo que você nasceu, ou seja:
Um corpo feminino ou um corpo masculino.
Então essa discriminação atravessa muito mais do que uma categoria social, ela vai também percorrer as questões de idade, raça, econômico, etc.
A partir disso se molda os preconceitos que podem ser desde atitudes até pela nossa comunicação que transfere valores, visões e estereótipos.
E quando conectamos o universo do feminismo, comunicação e preconceito, uma das coisas mais importantes que tentamos fazer é tentar romper o sexismo das palavras, inclusive porque temos as pessoas trans aí e precisamos incluí-las nos nossos discursos diários.
Por mais que te ensine todas as boas práticas da comunicação inclusiva com foco na linguagem neutra de gênero, é importante a gente saber uma coisa:
As gramáticas latinas SEMPRE TODAS as palavras terão um gênero, ou seja, elas sempre vão transmitir e reforçar estereótipos e papéis, aceitos socialmente para homens e para mulheres, no caso cisgêneros.
Por que Isso Importa se Usamos a Gramática no Nosso Dia a Dia
E eu sei que você deve estar se perguntando:
- Peraí, Maira… Se a gente tem uma linguagem que é assim mesmo de acordo com a nossa gramática (sexista), então para que a gente perderá tempo aprendendo a comunicação inclusiva?
Por dois grandes motivos:
Primeiro: a nossa língua é instrumento flexível e em constante atualização. Hoje, ainda não conseguimos romper 100% o sexismo nas nossas comunicações, porém nada impede que existam padrões gramaticais que são efetivamente gêneros gramaticais neutras.
Isso já é possível, como a gramática inglesa, utiliza o pronome them como linguagem neutra de gênero.
Portanto, se você está antenado com as questões de inclusão e diversidade na nossa sociedade, e, principalmente, se você trabalha com comunicações e/ou letras, esse assunto deve estar no seu caderninho de atualizações.
Mas, Maira… É possível que essa atualização não aconteça?
É sim, porém a língua VIVA está sempre mudando e se elas não evoluírem, podemos considerá-la morta porque não tem mais a sua função básica que é o desejo de se adaptar a uma necessidade e comunicar. Veja só:
Antes escrevíamos algumas palavras com trema e hoje não mais, também usávamos ph em algumas palavras e hoje não mais. Fora a linguagem que surgiu com a introdução da Internet no nosso dia a dia. Tudo isso são sinais de atualizações e mudanças em conjunto com as atualizações sociais.
Em resumo: toda língua viva muda para inserir novos conceitos e expressões adaptadas a nossa realidade sociais.
Segundo: quando falamos de uma comunicação não inclusiva não é só colocar o E no final de todas as palavras e falar com o sistema ELU, ILU, etc. Isso é UMA dos milhares de boas práticas que existem.
O que estamos jogando luz é para o seguinte questionamento:
- Como eu posso evitar a confusão, negação e ambiguidade em um formato de comunicação não sexista hoje?
Então mudar a nossa forma de comunicação para torná-la incomunicável, excludente e discriminação não adianta nada. E aqui, preciso ressaltar: não estou dizendo que é para NÃO usar o sistema ELU que as pessoas não-binárias usam e solicitam ao se referirem a ela.
Todas as considerações e debates para tentarmos romper o sexismo na linguagem é válido. O que eu prego é que precisamos de muito mais do que saber os hacks, mas sim termos em mente um formato claro e simples para a gente desenvolver a linguagem inclusiva a partir do rompimento dos nossos preconceitos.
Um formato de comunicação que pode e deve ser usado por qualquer pessoa, independente do seu grau de instrução. Ou seja, o uso de uma linguagem sexista-discriminatória que realmente contribua para a equidade de gênero.
Eu Não Sou uma Pessoa Preconceituosa
Talvez você pensa que não seja uma pessoa preconceituosa e que não tem práticas estereotipadas nas suas comunicações. Mas se eu disser que você é. Mil desculpas, não quero te apontar o dedo. Ao contrário, só quero te alertar para algo que a neurociência diz sobre todos nós:
- Infelizmente somos seremos humanos preconceituosos por natureza.
O preconceito é um padrão natural do nosso cérebro primitivo que não evoluiu. Funciona assim: nossa massa cefálica tira pré-conceitos de tudo que a gente vivencia diariamente. Então, todo ser humano será preconceituoso até o nosso último respiro.
A grande lição desse conteúdo é te falar: você precisa se atentar para o que está falando, como está falando e o que você falando.
A partir do momento que você tem consciência das suas palavras, expressões e formatos que usa diariamente, pode romper os seus preconceitos nas suas falas e comunicações.
A partir do momento que você se questiona onde ouviu determinada informação, quem moldou esse pensando na sua mente, você consegue começar a entender que a sua mensagem precisa ser incluso. Aí que você se atenta para mudar algumas expressões, frases e palavras que podem não só soar preconceituosas e sexista.
E esse não é um exercício para fazer só hoje e pronto acabou, mas diariamente, a cada segundo e, se possível, todas às vezes que estiver se comunicando com as pessoas.
Com o tempo, você começa a ficar consciente de qual mensagem há por trás das suas comunicações e qual não faz o menor sentido continuar compartilhando com o mundo.
Como Agir em Prol da Diversidade Dentro da sua Empresa, Mesmo que o Ambiente Seja Preconceituoso
Reconhecer o estereótipo e construir relação de confiança com grupos marginalizados é um grande desafio, principalmente em ambientes preconceituosamente fechados.
É por isso motivo que amanhã te apresento um dos meus projetos queridos, exclusivo para quem estiver disposto a sair do lugar-comum e ser uma pessoa aliada que revoluciona seu entorno.
Esse projeto vai te ajudar a:
- Saber como realizar micros impactos positivos para romper o ciclo que leva vozes diversas a serem silenciadas e violentadas;
- Acessa um passo a passo para tornar líderes e colaboradores aliados, já que é muito fácil para essas pessoas ficarem na defensiva e não se envolverem em situações de discriminação;
- Dar os primeiros passos para as questões de diversidade corporativa e aliados.
Imagine você estar conectado COM O QUE realmente faz diferença para si como para a sua empresa?
E mais…
Usando as informações que compartilharei nessa área de membros, você pode aplicar já no seu dia a dia e também entender como podemos nos desenvolver como seres impactantes, atuantes e revolucionários no mundo.
Por fim, eu preciso te dizer que essa janela de oportunidade.
↪︎ Portanto, te pergunto agora:
Se você deseja aprender sobre linguagem inclusiva de modo descomplicado, sem “ferir as regras gramaticais”, você precisa conhecer minha checklist de linguagem neutra.
Ao ter a sua checkist, você conseguirá:
- Elaborar questionários sem ter viés masculino da língua portuguesa que acaba sendo um vício;
- Desenvolver comunicações que abragem todos os públicos sem usar @, X e ilu / elu;
- Aprender a não descriminar pessoas no uso da linguagem com simples hacks.
Essa checklist que te dá o passo a passo certinho para que você possa realizar isso em segundos. Com ela você usar desde para anunciar vagas de empregos até usar nas suas comunicaçōes no dia a dia.
Para garantir sua cópia clique nesse link:
Quero minha cópia ➜
Uma boa leitura dela para você.

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