Como Cirque du Soleil Pode Te Explicar o que é Diversidade e Inclusão

Alguns anos, ganhei um DVD do espetáculo Dralion, do Cirque du Soleil (venero eles!). Nesse conteúdo, tem os bastidores de como foi feito todo esse espetáculo.

E lá, eles explicavam melhor o conceito da obra que ficou 15 anos no ar que é:

“O Oriente (simbolizado pelo dragão) encontra o Ocidente (aqui usaram o leão)”.

Além deles trabalharem com os 4 elementos – terra, fogo, ar e água – para falar não só da oposição desses dois mundos como também que, de certa forma, no final, eles são muitos “parecidos”.

Outra referência, com esse espetáculo, é uma das leis herméticas – especificamente a da correspondência que diz:

“O que está em cima é como o que está embaixo. O que está dentro é como o que está fora.”

As leis Herméticas são princípios desenvolvidos pelo filósofo Hermes Trismegisto que se originaram o Hermetismo.

Com essa a lei da correspondência, Hermes dizia que o que é verdadeiro no macrocosmo pode também ser no microcosmo. Ou ainda, o que está no seu (consciente — que aqui, podemos ler, que seria “o que está em cima”) é também o que pode estar embaixo (em outras palavras, no seu subconsciente).

Se a gente for olhar para a ciência que estuda o Universo, vemos claramente o reflexo do Universo na nossa vida:

• O efeito estufa é um deles;
• As mudanças climáticas;
• As mudanças na evolução da vida dos planetas…

Conectando a Lei da Correspondência com Diversidade e Inclusão

Se a gente levar isso para a área da diversidade, vemos isso claramente acontecendo:

• O que muda na sociedade muda na empresa;
• O que muda em um grupo marginalizado (por exemplo, atualização da bandeira LGBTQIAP+), muda na empresa e/ou na sociedade.

Somos parte do Universo, nos relacionamos diretamente com ele e qualquer mudança gira um ciclo que desencadeia uma sequência de micro ou macro evoluções.

E, olha só, assim como o Cirque du Soleil, trouxe a ideia de que Oriente e Ocidente são tão diferentes, em simultâneo, tão parecido, o mesmo acontece com diversidade:

A diversidade é um fato. Ponto. Você gostando ou não, ela é. E isso me faz, sim, ser diferente de você, MESMO eu sendo tão humana como você.

As Consequências da Lei da Correspondência

El País, tem um texto (referência no final desse artigo) chamado “Como os Astros Influenciam A Vida na Terra” em que achei essa parte interessantíssima e quero compartilhar com você:

“…mudanças nos movimentos da Terra em relação ao Sol são influenciadas pelas interações gravitacionais com outros planetas, como os gigantes Saturno e Júpiter, mas, em simultâneo, segue seu caminho ao redor da estrela, todo nosso sistema viaja pela Via-Láctea exposta a outras influências.

Em um artigo publicado na revista Monthly Notices to the Royal Astronomical Society, Henrik Svenskmark, da Universidade Técnica da Dinamarca, analisou registros fósseis dos últimos 500 milhões de anos à procura de picos no surgimento de novas espécies que pudessem estar relacionados a fenômenos astronômicos conhecidos. Dessa forma, observou, por exemplo, que a explosão de uma supernova nas Plêiades pode estar ligada a um aumento na diversidade de animais marinhos como os amonites.”

Se estamos em um sistema que uma coisa influencia o outro, infelizmente, surgem aspectos negativos dessa co-relação. E o mesmo acontece com diversidade. Um exemplo:

Quando exponho socialmente quem sou, exatamente o que sou (o que é um fato) sentimos, na pele:

• Pré-conceito;
• Tentativa de nos moldar em regras socialmente impostas;
• Violência;
• Invisibilidade…

Então é só não expor, né?

Você esta me dizendo que, por exemplo, o Sol precisa deixar de existir? O Sol já existe e não tem como a gente impossibilitar a sua existência.

Eu, você, o outro, sua tia, seu amigo, qualquer pessoa… EXISTIMOS nas nossas diversidade e não tem como não mais existir. O que podemos fazer e diminuir esse impacto negativo para que essa co-relação se de da melhor forma — inclusive, e isso que muitos cientistas que estudam o Universo faz: entender essas influenciar, suas consequências e tentar evitar o que rolará aqui, na Terra e na natureza.

E pare e pense um pouquinho: quando você diz ao outro para ele não expor nada inato dele, qual é a sua atitude aqui?

A mesma de quem quer invisibilizar e/ou esconder a diversidade porque ela “incomoda” alguém.

E, na real, o certo é:

Existir sem Resistir: O que Realmente Importa

Ao ir buscar as conexões sobre tudo que te trouxe nesse conteúdo, me deu o insight para criarmos um movimento chamado:

Existir sem Resistir.

Estamos o tempo olhando para a nossa vida, o que hoje faremos para simplesmente existir em uma sociedade que nos excluí a todo segundo.

Estamos o tempo em resistência para manter os árduos direitos conquistados.

Estamos o tempo todo em embates contra o preconceito, o estereótipo e a violência… Principalmente, nas empresas.

Mas quando paramos para simplesmente lembrar que existimos?

Quero estar aqui e nas minhas mídias falando das melhores formas que podemos existir — com autocuidado, saúde mental e olhando o nosso lifestyle — para, se quisermos, resistir.

Depois de muito tempo na Internet, cansei de algumas coisas e, uma delas, esteve sempre na frente da resistência, da discussão, da cobrança, dos embates. Não que deixo de fazer isso, mas, talvez, isso não deva mais ser feito abertamente, pois, na real, a maioria das pessoas pouco se importa com isso.

O que me importa realmente é criar um mundo, mesmo que seja paralelo, para #ExistirSemResistir. Um mundo de pessoas dispostas realmente a ouvir e serem ouvidas. Debater e levantar outros insights que não estamos olhando.

Topa vim comigo?

P.S.: Em breve, te mostro como faz para você entrar no nosso Universo próprio onde o princípio básico é respeitar quem você é e ajudar a conduzir uma sociedade melhor. Vamos juntes?

P.S.1: Compartilho com você a sugestão de leitura de uma obra que está mudando a minha cabeça. Ela está em inglês e recomendo assinar o Kindle Unlimited porque ninguém merece pagar 200 reais em um e-book.

O que você aprende com The Inclusive Mindset:

• Como abordar a diversidade e inclusão de uma perspectiva de crescimento, entendendo a diferença entre a mentalidade inclusiva e a mentalidade de exclusão.
• Por que observamos as pessoas e os eventos da maneira diferentes e o que fazer a favor do respeito.
• Como discordar respeitosamente dos outros (mesmo quando não temos vontade).
• Como ouvir profundamente os outros com corajosa curiosidade
• Como começar a aprender sobre os outros e defendê-los estrategicamente.

É um livrão para quem quer ser uma pessoa alidade revolucionária.