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Diversidade & Inclusão

Hackeando os Vieses Inconsicentes: Neurociência Te Explica como Preconceitos se Formam

Maira Reis
Escrito por Maira Reis em 8 de março de 2022
4 min de leitura
Hackeando os Vieses Inconsicentes: Neurociência Te Explica como Preconceitos se Formam
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Você sabia que será preconceituoso até o seu último respiro? E não importa se você é a favor ou contra o casamento LGBTQIA+ e/ou respeita ou não o nome social das pessoas trans.

Mesmo assim, você continua uma pessoa preconceituosa por natureza.

Os PRÉ-CONCEITOS são um mecanismo de sobrevivência do nosso cérebro primitivo.

Ele tira conclusões, baseadas nas nossas referências, a partir das coisas que nos são apresentadas no nosso dia a dia.

Ou seja, ele categoriza tudo, pois nós não damos conta de capturar e reter os estímulos que, são muitos, e recebemos ao longo da nossa vida.

O problema é que, se por um lado, é um mecanismo natural e fundamental para a nossa sobrevivência, de outro, ele também nos faz afastar daquilo que é diferente e não sabemos se oferece ou não perigo para a nossa existência.

É justamente esse mecanismo que faz com que lidemos com as mudanças e diversidades na nossa vida.

Contudo, ao não sabermos como lidar com as diferenças que, muitas vezes, aparecem diariamente, nosso cérebro categoriza as coisas desconhecidas como estereótipos.

Estereótipo é aquilo que acreditamos sobre as pessoas de determinados grupos sociais e pode não ser muito real sobre as suas vivências.

Resumindo:

  1. O nosso cérebro gera um pré-conceito, ou seja, avaliações muitas vezes estereotipadas de grupos, coisas e experiências.
  2. Já que não temos referências das informações novas que entram dentro do nosso cérebro, então ele categoriza automaticamente tudo que lhe chega, gerando visões estereotipadas dessas novas informações.
  3. Isso influencia diretamente o nosso relacionamento com as pessoas, já que se o estereótipo não é verdadeiro, muitas vezes, ele nos levará a vivenciar situações falsas e constrangedoras por causa das informações irreais que temos sobre o outro. Essas situações são chamadas de preconceito.

E esse preconceito se desenvolve de duas formas: consciente e inconsciente.

O preconceito consciente é quando você sabe que determinada atitude, pensamento e/ou referência não estão corretas e nem são reais, mas, mesmo assim, consciente dessa atitude, você segue nesse posicionamento preconceituoso.

Por exemplo:

  • Ter preconceito com relação às pessoas que estão em situação de reinserção social (ex-presidiários).

De um lado, você pode justificar esse seu “pensamento” como um medo do que essas pessoas poderão fazer contigo, por causa do seu histórico de um crime cometido no passado por elas…

Só que a verdade é que você está colocando todas as pessoas que já pagaram e/ou estão pagando pelos seus crimes no mesmo estereótipo preconceituoso que você conscientemente tem sobre esse grupo de pessoas.

E quem lhe autenticou que toda pessoa que é ex-presidiário é automaticamente uma pessoa que comete crimes? Pode ser que ela cometa, como também pode ser que não. Não há como confirmar isso.

Já o preconceito inconsciente, é quando desqualificamos determinado posicionamento porque acreditamos que isso não é preconceituoso.

Porém a sua forma de enxergar a vida, de ter determinadas atitudes, acabam fazendo com que suas ações sejam sim preconceituosas.

Para que você entenda melhor o que estou querendo dizer é que o seu processo decisório é mais conectado ao que faz sentido para o seu cérebro e não ao que é bom para a sociedade e/ou as outras pessoas.

O seu cérebro sempre pensa no que te protege, no que te faz gastar menos energia e no que é bom para você, mesmo que para isso você tenha que desqualificar a vivência e as experiências dos outros.

Isso é seu padrão natural, ver o que é bom para você, te levando a tomar decisões baseadas nos seus padrões e não vendo se essas suas decisões são ou não preconceituosas.

Um exemplo claro do preconceito inconsciente é quando alguém diz que o Brasil ATÉ é um país violento, mas não é o país mais LGBTfóbico do mundo.

Nessa situação, a pessoa desqualifica todas as pesquisas dos órgãos que estão há anos sendo apresentados por aí e as violências que a comunidade LGBTQIA+ sofre todos os dias.

E quando você a rebate apresentando dados e dizendo que esse pensamento é preconceituoso, a pessoa diz que não é preconceituosa – e, em alguns casos, chega a discutir com você para manter esse posicionamento “não estar sendo preconceituoso”. Só nos falta essa pessoa completar com clássica frase: “Eu ATÉ tenho amigos que são LGBT+”

E de chorar, viu…

Entende como essa pessoa está em um nível surreal de inconsciência / consciência sobre os estereótipos e preconceitos que ela carrega diariamente?

Como Agir em Prol da Diversidade e Inclusão, Mesmo Não que Eu NÃO Saiba Como Transformar A Mentalidade das Pessoas

Reconhecer seu privilégio e construir relação de confiança com grupos marginalizados é um grande desafio, principalmente quando estamos diante de pessoas com a mentalidade fechada.

É por isso motivo que te apresento um dos meus projetos queridos, exclusivo para quem estiver disposto a sair do lugar comum e ser uma pessoa aliada que revoluciona seu entorno.

Esse projeto vai te ajudar a:

  • Saber como realizar micros impactos positivos para romper o ciclo que leva vozes diversas a serem silenciadas e violentadas;
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E mais…

Usando as informações que compartilharei para aplicar já no seu dia a dia e também entender como podemos nos desenvolver como seres importantes, atuantes e revolucionários no mundo?

E tudo isso, a partir de explicações práticas, acessíveis e claras, mesmo que você não tenha conhecimentos aprofundados sobre diversidade corporativa e/ou comunidade LGBTQIAP+.

Vamos percorrer 3 grandes áreas:

  • Preconceito: entenda como se forma o preconceito e o que você pode fazer AGORA para rompê-lo;
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