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Sexualidade & LGBTQIAPN+

24 Frases Lesbofóbicas que Toda Mulher que se Relaciona com Mulher Repudia Intensamente

Maira Reis
Escrito por Maira Reis em 2 de agosto de 2023
6 min de leitura
24 Frases Lesbofóbicas que Toda Mulher que se Relaciona com Mulher Repudia Intensamente
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O preconceito está em frases diárias que misturam machismo, fetiche e muito mais. Nesse artigo, selecionei as frases lesbofóbicas mais frequentes que escutamos diariamente.

E você pode romper o preconceito, ao continuar estudado esse tema, nesses outros artigos complementares a esse:

Agora, conheça as frases lesbofóbicas e saiba como quebrar seus estereótipos:

“Para ter virado lésbica, ela só pode ter desistido de homem”

Interessante analisar que tudo na nossa sociedade machista e heterossexual gira em torno do homem, do “ser homem”, né?

No caso dos gays é ser bichinha ou virar homem, ser ativo ou ser passivo e por aí vai…

Agora, no caso das lésbicas, além de não reconhecerem que temos a liberdade para termos outra orientação sexual, além daquela que é a de ser uma mulher heterossexual, também coloca a lésbica no papel de ter “falhado em algo”, ao “desistir de um homem”. Só que me deixe fazer você ficar consciente de algo:

“Se fosse pra pegar uma mulher macho era melhor ficar com homem logo”

O fato de uma mulher se relacionar com outra mulher e uma delas ter um aparência (ou ambas) (mais) masculinizada não quer dizer que ela é, automaticamente, um homem.

Até porque orientação afetiva-sexual é uma coisa e identidade de gênero é outra totalmente oposta. Além dessa frase ser super machista e lesbofóbica é super cruel porque coloca a lésbica, uma mulher em um gênero que ela não se reconhece, no de um homem.

A roupa, o físico, a aparência de uma pessoa (falaremos sobre isso no próximo item) não a faz se tornar um homem e não desqualifica o relacionamento lésbico, sendo feito diante de duas mulheres, sejam elas bissexuais, lésbicas e/ou trans. 

Por fim, deixo a mesma mensagem novamente: a necessidade de encaixar as pessoas no padrão binário – homem ou mulher. 

Já deu para entender que as pessoas e as suas formas de estarem no mundo são muito mais do que tudo isso, né?

Logo, uma lésbica masculinizada continua sendo mulher, continua se relacionando com outra mulher e pronto. Qual é a dificuldade de entender isso?

“Tudo bem ser lésbica, mas precisa se vestir como homem?”

Vamos para uma pequena e rápida análise:

Pense nas mulheres heterossexuais que você conhece. Elas usam vestidos?

Então por que as lésbicas deveriam se vestir só de um jeito, por exemplo, só de vestido ou só da forma que você acha adequado para uma lésbica ser?

Por que uma lésbica não pode se vestir como ela quiser – inclusive, se quiser, com roupas consideradas masculinas por você?

Por que uma lésbica não pode vestir algo que ela acredita que é confortável e que se sinta bem e não aquilo que você deseja para ela?

Por que você tem que controlar como o outro se veste e não se focar na sua vida, nos seus gostos e na sua forma de estar no mundo?

Por fim, uma última pergunta:

Vamos parar de ficar ditando regras na vida alheia e entender que existe a liberdade para o outro vestir, diferente do seu estilo, e ter a orientação sexual também diferente da sua?

“Eu não tenho problemas com lésbicas. Inclusive, adoro vê-las se pegando”

(Variação da frase: “Se precisarem de uma ajudinha é só me chamar!”)

AFFFFFFF!

Para mim, essa frase me faz sentir como se fosse uma máquina de prazer que está disponível só para os prazeres da pessoa que disse tal frase (imagino que, supostamente, foi dito por um homem).

Eu entendo que ela expressa uma fantasia machista, mas não é nada bacana ser visto e ouvir, na lata, que “você é um objeto sexual”.

Somos mais do que isso! Somos mulheres, livres e expressando nossa sexualidade diversa. 

Acima de tudo, somos mulheres que merecem todo o respeito do mundo.

Se você é mulher LGBTQIAP+, clique aqui e saiba mais ➜

Você é tipo homem, né? Nem vou me trocar na sua frente

(Variação da frase: “Mas suas amigas trocam de roupa na sua frente?”)

Aqui contém tantos erros, mas tantos… A começar por confundir orientação sexual com identidade de gênero novamente.

A definição de lésbica é uma mulher (cisgênera ou transgênero) que se relaciona com outra mulher – isto é, sua orientação afetiva-sexual.

Uma lésbica é sim uma mulher, mesmo que ela tenha características masculinas. Em outras palavras, uma lésbica se identifica no gênero de uma mulher – seja ele cisgênero ou transgênero.

Depois, você acredita que uma lésbica, por ser lésbica, saí por aí atacando qualquer mulher? 

Você acha que ser mulher as tornam, automaticamente, uma estupradora?

Por fim, o que faz você pensar que só porque uma mulher fica pelada na nossa frente deixamos de lado o respeito pelo próximo? 

E o que faz você achar que, ao me orientar como lésbica, eu, automaticamente, comecei a ter atração por você?

Se eu fosse heterossexual, será que você iria pensar o mesmo? 

Será que sendo heterossexual eu poderia me trocar na sua frente sem problema? 

E o que garante que, em menos de dois minutos, mesmo uma mulher sendo heterossexual, ela não pode ter alguns segundos de atração por você nua, na sua frente? 

O fato de uma mulher ser heterossexual não quer dizer que ela não possa sentir atração por outra mulher por alguns milésimos de segundo que sejam. Até porque atração todo mundo pode ter por todo mundo, mas querer ir para a cama e efetivar uma prática sexual com o outro, bem, é beeem diferente. 

E ainda tem outro pilar aqui: talvez você veja uma mulher heterossexual como hétero, mas já parou para pensar que ela pode ser bissexual?

O que eu estou fazendo é você questionar os seus padrões de preconceitos e mostrar como eles estão emaranhados dentro de si /mesma. E que o fato de uma lésbica ser lésbica não quer dizer que a pessoa sentirá tesão por você só porque você tirou a roupa na frente dela.

Abrir a mente e respeitar o outro é fundamental. 

Entender também que você não é o centro das atenções e dos desejos dos outros, faz toda a diferença.

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“Isso é falta de respeito”

Falta de respeito é ouvir que você está desqualificando a felicidade do outro conforme os seus padrões de vida.

O mundo não é feito só a partir do seu viés de universo e do que é viver, porque ele é feito de diversidade.

Falta de respeito é não deixar as pessoas serem quem elas querem ser e do modo que elas acreditam ser benéfico para elas. 

“Ela me largou para virar sapatão? Onde foi que eu errei?”

A começar, errou por pensar assim.

Depois, errou achando que, só porque uma pessoa se relacionou com você, ela tem que manter esse mesmo padrão, ou seja, ser heterossexual até a morte. 

As pessoas são livres para terem as orientações sexuais que quiserem, inclusive aquelas opostas aos seus relacionamentos anteriores. 

No fundo, para mim, essa frase demonstra alguém que ainda não se desvinculou da sua ex, afinal, por que a vida que ela tem ou deixa de ter depois que se separou de você ainda lhe importa? Por que saber que ela tem um relacionamento é motivo de ser erro seu?

Talvez seja a hora de você seguir em frente e parar de remoer o passado, não acha?

“Você chuta como uma garota!”

Lá vem o estereótipo nosso de cada dia, né?

Desde quanto você se orienta como lésbica e, automaticamente, se torna jogadora de futebol?

Desde quando toda lésbica adora futebol? Eu não gosto! Do fundo do meu coração, eu não curto nem um pouco, então não devo ser lésbica?

Desde quando orientação afetiva-sexual está automaticamente conectada com habilidades esportivas

Agora, se chutar como uma garota for igual a jogar futebol como a Marta Vieira da Silva, da Seleção Brasileira de Futebol, podemos até repensar nessa frase preconceituosa. 

“Só não pode querer ser um menino?”

(Variação da frase: “Não basta ser sapatona, tem que ser macho ainda por cima?”)

É engraçado que, ao se assumir lésbica, as pessoas acham que essas mulheres vão querer readequar seus gêneros para se “tornarem” homens. 

É muito complicado ainda para você entender, de uma vez por todas, que orientação sexual não tem nada a ver com identidade de gênero. E o fato de você se vestir com roupas mais masculinizadas não torna ninguém um menino. 

Essa frase, é uma mistura de preconceito e estereótipo

Quando uma mulher lhe falar que ela é lésbica, você não precisa fazer nenhuma associação, porque se você fala que é uma pessoa hétero, ninguém fica pensando se você é homem ou mulher, se veste assim ou assado…

Então, para que ter esse tipo de pensamento e mentalidade?

“E os namoradinhos?”

Essa frase é tão invasiva e chata, principalmente vinda durante algum acontecimento familiar, que até virou meme na Internet com as respostas mais hilárias e incríveis – depois recomendo que as procure no Google Hehehe!

Nessa frase há duas questões importantes que precisamos atentar:

1º) O fato de você não ter apresentado alguém “oficialmente” para a sua família não quer dizer que você esteja sozinho / sozinha. E tem mais: o fato de estar solteiro / solteira é uma questão de escolha assim como é uma questão de escolha a sua tia que fez essa pergunta estar casada e com três filhos.

2º) A sociedade ainda vê um mundo pelo viés binário – homem namora mulher e vice-versa. Ou seja, espera-se que uma mulher apresente um namoradO para a sua família e não uma mulher. Por isso a frase é sempre perguntada no masculino, né?

Se você tiver uma boa relação com a sua família e/ou com a sua sexualidade, tendo uma vida independente, pode até responder: 

  • Na verdade, é: e as namoradinhas? (risos)

“Mas o que vocês fazem não é bem sexo, né?”

Oxi, ser lésbica agora virou sinônimo de assexualidade? Ou seja, assexuais são pessoas que não têm um desejo sexual como prioridade (sei que parece confuso, até porque vivemos em uma sociedade focada no desejo sexual, mas calma…).

O fato de alguém ser assexual não quer dizer que ela não se relaciona com ninguém, mas sim que o desejo sexual não é nada que existe por si só, desligado do que a pessoa é, na totalidade. O que lhes interessa é conhecer melhor o outro, compartilhar momentos e estar por perto. 

Entende que o conceito da frase acima, é além da assexualidade. É que, ao tirar o falo de uma relação que está sendo vista pelo viés binário (homem ou mulher) ou gay (homem – homem), quais são os formatos possíveis de relacionamentos sexuais entre duas mulheres?

Respondo: diversos. 

Não é preciso de um pênis para ninguém se sentir sexualmente feliz com outra pessoa. Até porque você pode muito bem usar a criatividade e as inúmeras formas corporais para dar prazer à outra. 

“Mas você não acha que falta alguma coisa?”

Claro que sentimos: a falta que você nos faz de parar de pensar que todo relacionamento sexual gira em torno de ter ou não um pênis.

É o mesmo que eu perguntar para uma pessoa hétero: 

Você se relaciona com um homem, sente falta de uma mulher?

Não tem nexo!

Se a gente sentisse falta de alguma coisa, com certeza, não estaríamos nos relacionando com uma mulher, mas sim em um relacionamento bissexual ou heterossexual, né?

Então vamos parar de olhar a vida afetiva e sexual dos outros pelo seu viés de mundo e deixar as pessoas serem felizes, até porque se elas estão se relacionamento é sinal que não lhes faltam nada – talvez falte sim: privacidade e respeito.

“Vocês usam vibrador. Isso quer dizer que, na verdade, vocês gostam de homem?”

Novamente: querendo desqualificar um relacionamento lésbico ao colocar um homem no meio de duas mulheres.

Primeiro, nem todo mundo usa / quer usar um vibrador (posso falar por experiência própria) e está tudo bem. 

E nem todo mundo que usa um vibrador em um relacionamento lésbico, significa que está sentindo falta de algo ou gosta de homem. 

Puxa, são duas mulheres que se relacionam, certo? 

E as formas delas darem prazer uma a outra vai além do uso do vibrador. 

E o fato dele ter sido introduzido em um relacionamento ou uma transa não quer dizer absolutamente nada, principalmente em relação de gostar ou não de um homem, de sentir falta ou não de um pênis.

Pare de tirar conclusões precipitadas do relacionamento dos outros e deixe elas serem felizes como são, dentro dos seus relacionamentos, afinal privacidade é algo que todo mundo e gosta de manter para si.

Ninguém fica lhe perguntando se você sente falta de algo ao relacionar com um homem e/ou com uma mulher, não é? 

Então por que tem que ser indiscreto / indiscreta com as pessoas ao querer saber como são suas práticas sexuais?

“É só uma fase, tá na moda, né?”

Será que o seu relacionamento heterossexual também não é uma fase? Afinal, pela sua frase, podemos interpretar que tudo é uma fase, é uma moda, certo?

Um relacionamento lésbico é um relacionamento, assim como o seu heterossexual. Isso não quer dizer que seja moda e muito menos fase.

Logo, o fato de podermos falar abertamente sobre as diferentes orientações afetivas-sexuais é para levarmos conscientização e conhecimentos sobre as diversas formas de se relacionar com as pessoas. Ou seja, que o mundo e as pessoas são muito mais do que uma frase reducionista que as tratam como fase ou moda.

“O que as lésbicas fazem na cama?”

No mundo só há três formas de se estar, logo, é tudo isso que uma lésbica faz na cama: fica em pé em cima dela, deita ou senta. Hehehe!

Sério mesmo que a gente precisa ficar falando da nossa intimidade para você?

Se a curiosidade é tamanha, por que você não descobre sozinha / sozinho o que “as lésbicas fazem na cama?”

Com certeza você descobrirá várias posições de ficar em pé, deitado / deitada ou sentado / sentada na cama. 

Mas você já transou com um homem para saber se gosta?”

(Variação da frase: “Você só é lésbica porque nenhum homem te comeu direito”)

Se você é uma mulher heterossexual, já transou com outra mulher para saber que gosta de homem?

Ou você, homem heterossexual, já transou com um homem para saber que gosta de mulher?

Então, por que uma lésbica teria que transar com um homem para saber que é lésbica?

As orientações afetivas-sexuais não são baseadas em ter ou não transado com X pessoas. 

Eu mesma, sou a prova viva de que sempre me senti atraída por mulheres e nem para isso precisei transar com um homem para ter certeza que a minha orientação sexual é lésbica

Portanto, quando alguém lhe falar que é lésbica, não faça esse tipo de pergunta porque é incoerente, chata de responder e demonstra que você vê as relações dos outros só pelo que você gosta e não através da liberdade dela de se relacionar com quem quiser, inclusive com pessoas do seu mesmo gênero.

“Quem é a ativa e quem é a passiva?”

Essa frase é feita com frequência para nós, LGBTQIAPN+s.

O grande problema é que, novamente, você percebe os relacionamentos LGBTQIAPN+s baseados nisso ou naquilo, e não sobre as mil e uma possibilidades de se relacionar.

Nem tudo é focado, por exemplo, no pênis. E nem tudo é focado em ser passiva ou ativa. Há casais lésbicos em que cada uma desempenha esses papéis, como há outros em que cada uma alterna nessas funções. Para dizer novamente, é muito chato ter que ficar explicando algo que, antes de tudo, é uma intimidade das pessoas.

Depois, ter que falar o básico do básico: não há regras para um relacionamento lésbico, gay, bissexual, queer, transexual, não-binário e até heterossexual – desde que todas as partes estejam de acordos com as práticas, principalmente sexuais, e não estejam ferindo ninguém.

“Quem é o homem da relação?”

Ninguém, afinal em um relacionamento lésbico é feito por duas mulheres e não existe nenhum homem entre elas. 

Agora, se você está querendo dizer que quem desempenha o papel masculino sexual na relação, bem… Olha, sinceramente: novamente ninguém. 

São duas mulheres se relacionando enquanto mulheres e não enquanto homens. 

Em um relacionamento lésbico sempre haverá mulheres, certo? E nunca, nunca, nunca um homem, senão deixaria de ser um relacionamento lésbico para ser um relacionamento heterossexual.

“Nossa, mas é muita DR e TPM junta né?”

Não sei se você entende o nível de preconceito que há nessa frase porque você supõe que em um relacionamento lésbico é formado por “briga, porrada e bomba”.

O fato de duas mulheres terem ciclos menstruais que modificam os seus corpos não quer dizer que elas fiquem brigando o tempo todo. Inclusive, é bem capaz de haver relacionamentos heterossexuais que há mais brigas e discussões de relacionamentos dos que os lésbicos. 

É importante parar de tirar conclusões precipitadas porque você tem um viés preconceituoso de um relacionamento que foge do padrão heterossexual.

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“Você odeia homens?

Claro que não… Até temos amigos que são homens, né! Rs.

“Posso participar?

(Variação da frase: “Topa um mégane?”; “Posso ver a sua namorada e você transando?”)

Se tem uma coisa que eu, como lésbica, detesto fazer é que ter que ficar rebatendo esse tipo de mensagem.

Além de ser a máxima do desrespeito pela pessoa, você é vista como um pedaço de carne que vai dar prazer para o homem, que não foi e sequer será convidado para estar dentro de um relacionamento lésbico porque senão ele se torna bissexual (e, com certeza, não é isso que um relacionamento lésbico propõe).

Tudo na vida tem limite e quando alguém diz essa frase, extrapola o limite aceitável do respeito pelas pessoas. 

Respeito é bom e todo mundo gosta, inclusive um casal de lésbicas que não te deu abertura e intimidade para dizer tal imbecilidade. 

“Isso porque você nunca ficou comigo”

Mas quem disse que eu quero ficar com você?

Na verdade, a única coisa que quero é que você fique bem longe de mim.

“Mas isso é sexo de verdade?”

Não é de mentira, né?

E quem disse que você é alguma coisa para ditar em como as pessoas se relacionam entre 4 paredes?

“Você não quer ter filhos?”

O fato de não ter um homem na relação não exclui a possibilidade de ter ou não filhos. 

Um casal, LGBTQIAPN++ ou hétero, resolve ter filhos por n motivos e não porque ele se relaciona ou não com um homem, certo?

Além disso, quem disse ser preciso ter um homem na relação para uma família LGBTQIAPN++ ter filhos?

Há a possibilidade de adoção, recorrer a um banco de espermas e alguém ceder o seu útero para gerar um filho.

O que quero falar é que ninguém precisa de um homem para ter uma família, sequer viver um relacionamento heterossexual. 

E é isso que as pessoas precisam parar de ver no mundo: a “família tradicional brasileira” sendo a única e exclusiva forma de educar uma criança. Pais são aqueles que criam, educam, estão presentes, vivem felizes e compartilham os seus dias a dias, e não aqueles que só são heterossexuais, cisgêneros, homem e mulher.

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