A palavra do momento é… Metaverso! Mas que diabos é esse tal de metaverso? E o que tem a ver metaverso, diversidade e inclusão?
As empresas de tecnologia já compartilham a ideia de que metaverso é um espaço compartilhado para que as pessoas se conectam e se expressam assim como fazem no mundo físico.
Alguns apostam que isso é uma ilusão, outro que é o futuro das redes sociais. O fato é que enquanto escrevo esse texto o metaverso “ainda não existe” (estou aqui, momentaneamente, colocando de lado o universo dos games ser um metaverso, mas falaremos sobre isso logo mais).
Quando leio isso, a primeira coisa que penso é a seguinte:
- Se o metaverso existir, sendo ele uma expressão de quem somos. Logo, transferirá para esse espaço os diversos de ódio e preconceito, afinal isso é uma parte de quem somos no dia a dia (sim, todos nós somos seres preconceituosos, podendo ser em graus diferentes, pois isso é um padrão natural do seu cérebro)?
E é isso que quero responder nesse conteúdo, vem comigo!
A primeira coisa que precisamos ter em MENTE é que HOJE não sabemos como o tal do metaverso vai se desenrolar, só temos suposições – que podem ser verdadeiras ou grandes furadas. Somente temos como referências às seguintes áreas:
- Psicologia: dados e estudos de como as pessoas reagem em determinados ambientes;
- Redes sociais: tecnologias e interações testadas nesses ambientes virtuais;
- Indústria do game: aquela que consegue transpor a realidade virtual em alguns produtos (assim mesmo ainda é pouco acessível para toda população);
- Dispositivos tecnológicos: a indústria da tecnologia ainda não acertou em produtos que fazem com que a imersão virtual não seja cara e seja “gostosa” de se usar.
Aliado a tudo isso, a gente sabe que, principalmente, a indústria de games proporciona ações positivas onde o outro pode “criar” o seu avatar como bem deseja, experienciando orientações afetivas-sexuais, gêneros, raças, etnias e etc… Que não são aquelas que as refletem no mundo físico.
A partir daqui, começamos alguns debates importantes de diversidade:
- Se eu, no ambiente virtual, me aproprio de uma raça que não é a minha no mundo físico, será que acaba alimentando questões como blackface?
Do outro lado, isso também demonstra uma coisa importante:
- Como estimular um consumo consciente, diverso é incluso de avatares, no possível metaverso?
Liberdade Criativa: uma Possível Saída para o Preconceito no Metaverso
A Apple foi quem capitaneou a criação de uma gama de emojis com tons de pele que saíram do branco. E essa mudança não passou despercebida por todo o mercado.
Foi ela também quem lançou as bandeiras LGBTQIAP+ e, depois, a das pessoas transgêneras em uma das suas atualizações.
E o que podemos aprender com tudo isso?
Se um grupo de desenvolvedores entende de representatividade e dentro dos seus times têm pessoas queers, com deficiência, negras, mulheres (cis e trans), isso vai refletir que os produtos não sejam desenvolvidos padronizadamente (leia-se com avatar do homem, branco, hétero e cis).
Portanto, o metaverso possivelmente trará uma liberdade criativa, de possibilidades de atividades, mas que vai exigir das empresas uma política foda de inclusão, diversidade e equidade não só nos espaços virtuais como dentro dos seus times.
Ou seja, a responsabilidade volta para quem está no centro do poder:
Empresas de tecnologia – e, claro, lembrando que foram elas que também estão emplacando as “tendências” de diversidade corporativa, seja aqui no Brasil como no mundo.
Há 2 coisas que as empresas, principalmente aquelas que estão olhando para o metaverso, devem fazer HOJE. A primeira é contratar, desenvolver e incentivar um time diverso e criativo em todas as pontas do seu negócio – principalmente no seu corpo de pessoas desenvolvedoras dos seus produtos.
E lembrando que inclusão é fazer com que pessoas diversas sejam ouvidas e respeitadas. Será que a sua empresa tem esse ambiente e/ou está focando na criação dessa cultura organizacional?
A segunda é começar a estudar sobre preconceitos e como eles impactam cada uma das nossas atitudes.
Reconhecer seu privilégio, preconceito e construir relação de confiança com grupos marginalizados é um grande desafio, principalmente em ambientes preconceituosamente fechados.
É por isso motivo quero te apresentar um dos meus projetos queridos, exclusivo para quem estiver disposto a sair do lugar comum e ser uma pessoa aliada que revoluciona seu entorno.
Esse projeto vai te ajudar a:
- Saber como realizar micros impactos positivos para romper o ciclo que leva vozes diversas a serem silenciadas e violentadas;
- Acessa um passo a passo para tornar líderes e colaboradores aliados, já que é muito fácil para essas pessoas ficarem na defensiva e não se envolverem em situações de discriminação;
- Dar os primeiros passos para as questões de diversidade corporativa e aliados.
Imagine você estar conectado COM O QUE realmente faz diferença para si como para a sua empresa?
E mais…
Usando as informações que compartilharei para aplicar já no seu dia a dia e também entender como podemos nos desenvolver como seres importantes, atuantes e revolucionários no mundo?
Outra coisa, lá também tem um material bônus em que eu e Esabela Cruz, gerente de diversidade e inclusão do Mercado Livre, explicamos alguns passos sobre como desenvolver uma liderança inclusiva e como construir um grupo de afinidade.
↪︎ Portanto, te pergunto agora:
Você deseja receber meu convite pessoal para acessar esse projeto com processos, estratégias e táticas que as empresas e pessoas que trabalham com diversidade usam para desenvolver aliados revolucionários?
Se a resposta for sim, clique no link abaixo:
Aceitar o convite ➜
P.S. Quando você tem informações corretas para te guiar no desenvolvimento de ser aliado e/ou desenvolver pessoas aliadas dentro da sua empresa, você encurta tempo e perde medo de ser atacado pela “militância” porque tem conhecimentos para não escorregar mais.